Guardas
Municipais paralizaram na manhã desta segunda-feira (26) para tentar
negociar com a Prefeitura de Fortaleza o uso de armas de fogo pela
categoria. A manifestação foi motivada pelo assalto na Câmara dos Vereadores e pela invasão de torcedores ao terminal do Antônio Bezerra, em que guardas foram feitos reféns e baleados, respectivamente, neste domingo (25).
De acordo com informações do presidente do Sindicato dos Guardas Municipais (Sindiguardas),
Márcio Cruz, cerca de 150 servidores já estão concentrados em frente à
sede do órgão, na Rua Delmiro de Farias, no bairro Rodolfo Teófilo. A
paralisação e o protesto devem seguir até as 11h. O objetivo é tentar
conversar com o chefe da Guarda Municipal, Arimá Rocha.
Segundo Márcio Cruz, já existe uma Lei Federal (10.826/2003) que
autoriza a categoria a trabalhar armada. Por isso, eles defendem que
guardas que trabalham em terminais, hospitais, pelotões e locais de
patrimônio público onde existem caixas eletrônicos exerçam a função armados. Caso contrário, querem a retirada dos guardas desses locais de trabalho que oferecem risco à vida deles.
Greve
O presidente do Sindiguardas destacou ainda que, caso as negociações com a Prefeitura não avancem, os profissionais vão decretar greve e
entrar na Justiça contra o poder municipal. De acordo com números do
sindicato, atualmente, existem 1.300 guardas municipais em Fortaleza.
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