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quinta-feira, 24 de maio de 2012

GUARDAS CIVIS MUNICIPAIS DA REGIÃO SE REÚNEM PARA DISCUTIR REIVINDICAÇÕES


 
 

Guardas de Santo André reclamam de assédio moral. Foto de Andris Bovo

Evento ocorrerá em Sto. André, no próximo sábado, quando será elaborada pauta a ser entregue aos prefeitos do ABCD
Os GCMs (Guardas Civis Municipais) do ABCD promovem encontro no próximo dia 26/05, das 9h às 13h, na Câmara de Santo André, para debater e elaborar pauta de reivindicações da categoria. O documento será entregue ao Consórcio Intermunicipal, entidade composta pelos sete prefeitos da Região.
O GCM de Santo André, Calos Alberto Pavan, diretor do Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos) disse que os guardas estão se mobilizando devido ao assédio moral que enfrentam.
O estopim para o início da organização da categoria foi em março, quando houve a demissão de GCMs e abertura de processos contra profissionais em São Caetano. Desde então, os guardas das sete cidades têm organizado essa mobilização, com o aval dos diretores de Sindservs (Sindicato dos Servidores Públicos) no ABCD.
“Temos sofrido muito assédio moral em várias cidades e vamos expor esse problema aos prefeitos”, disse Pavan.
Em São Caetano, o governo do prefeito José Auricchio Jr. (PTB) exonerou até março dois GCMs, sendo um deles (Nilton Taveira) presidente do Singuarda (Sindicato dos Guardas de São Caetano, Mauá e Ribeirão Pires). “Estamos sendo massacrados em São Caetano. Entrei na Justiça e meu caso está em trâmite. A demissão foi uma perseguição”, disse.
Taveira disse que tanto em São Caetano quanto em outros municípios os comandos das GCMs no ABCB têm adotado regimes militares nas corporações. “Não aceitamos isso. Os guardas civis não são militares e não querem ser tratados como tal”, afirmou o sindicalista. A Prefeitura informou que em 2012 foram abertos 21 processos, sendo quatro administrativos, onde três estão em curso e um encerrado e os demais (17) por sindicância, sendo quatro encerrados com punição de suspensão e os demais ainda estão em andamento.

O presidente do Sindserv de São Bernardo, Giovani Chagas, disse que a intenção é discutir uma reformulação dos Regimes Disciplinares das Guardas. “Queremos um código de conduta de forma humanizada e igual em todos os municípios. O que existe hoje são perseguições, principalmente de quem participa de movimentos sindicais”, disse Chagas.
Em Santo André, por exemplo, desde o ano passado, os guardas se mobilizam por melhores salários, e o Sindserv acusa o governo Aidan Ravin de ter promovido retaliações, corte de horas extras e troca de postos por conta das manifestações. O governo nega.
Na pauta também estará uma discussão sobre como unificar as gratificações nas seis cidades. Rio Grande não tem corporação

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