GUARDAS CIVIS MUNICIPAIS DA REGIÃO SE REÚNEM PARA DISCUTIR REIVINDICAÇÕES
Guardas de Santo André reclamam de assédio
moral. Foto de Andris Bovo
Evento ocorrerá em Sto. André, no próximo
sábado, quando será elaborada pauta a ser entregue aos prefeitos do ABCD
Os GCMs (Guardas Civis Municipais) do ABCD
promovem encontro no próximo dia 26/05, das 9h às 13h, na Câmara de Santo André,
para debater e elaborar pauta de reivindicações da categoria. O documento será
entregue ao Consórcio Intermunicipal, entidade composta pelos sete prefeitos da
Região.
O GCM de Santo André, Calos Alberto Pavan,
diretor do Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos) disse que os guardas
estão se mobilizando devido ao assédio moral que enfrentam.
O estopim para o início da organização da
categoria foi em março, quando houve a demissão de GCMs e abertura de processos
contra profissionais em São Caetano. Desde então, os guardas das sete cidades
têm organizado essa mobilização, com o aval dos diretores de Sindservs
(Sindicato dos Servidores Públicos) no ABCD.
“Temos sofrido muito assédio moral em várias
cidades e vamos expor esse problema aos prefeitos”, disse Pavan.
Em São Caetano, o governo do prefeito José
Auricchio Jr. (PTB) exonerou até março dois GCMs, sendo um deles (Nilton
Taveira) presidente do Singuarda (Sindicato dos Guardas de São Caetano, Mauá e
Ribeirão Pires). “Estamos sendo massacrados em São Caetano. Entrei na Justiça e
meu caso está em trâmite. A demissão foi uma perseguição”, disse.
Taveira disse que tanto em São Caetano quanto
em outros municípios os comandos das GCMs no ABCB têm adotado regimes militares
nas corporações. “Não aceitamos isso. Os guardas civis não são militares e não
querem ser tratados como tal”, afirmou o sindicalista. A Prefeitura informou que
em 2012 foram abertos 21 processos, sendo quatro administrativos, onde três
estão em curso e um encerrado e os demais (17) por sindicância, sendo quatro
encerrados com punição de suspensão e os demais ainda estão em andamento.
O presidente do Sindserv de São Bernardo,
Giovani Chagas, disse que a intenção é discutir uma reformulação dos Regimes
Disciplinares das Guardas. “Queremos um código de conduta de forma humanizada e
igual em todos os municípios. O que existe hoje são perseguições, principalmente
de quem participa de movimentos sindicais”, disse Chagas.
Em Santo André, por exemplo, desde o ano
passado, os guardas se mobilizam por melhores salários, e o Sindserv acusa o
governo Aidan Ravin de ter promovido retaliações, corte de horas extras e troca
de postos por conta das manifestações. O governo nega.
Na pauta também estará uma discussão sobre como
unificar as gratificações nas seis cidades. Rio Grande não tem corporação
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